Mais conhecida no segmento de fones de ouvido no mercado chinês, a Haylou tem os modelos GT1 e Haylou GT1 Pro como os principais concorrentes dos Redmi AirDots — mesmo que as duas marcas estejam sob o “guarda-chuva” da Xiaomi. Os earbuds prometem uso totalmente sem fios, design compacto, qualidade sonora interessante e, principalmente, preço muito abaixo da concorrência.
O GT1 Pro não mexe no projeto do modelo padrão e traz o mesmo design do irmão — que já é muito parecido com os Redmi Airdots, da Xiaomi. Disponíveis na cor preta, os earbuds são bem discretos devido ao acabamento em plástico e quase imperceptíveis nos ouvidos, já que cada fone pesa cerca de quatro gramas.
Apesar de ser um fone de ouvido básico, parte da superfície externa do Haylou GT1 Pro é sensível ao toque, permitindo realizar comandos simples, como pausar, reproduzir, avançar ou retroceder músicas, além de atender ou ignorar chamadas. Assim como em alguns modelos mais simples da JBL, aprender as ações não é uma tarefa nada intuitiva.
Além disso, cada lado possui um LED que muda de cor quando os fones estão no modo pareamento ou carregando dentro da case — uma luz branca piscando indica quando ele está pronto para ser conectado, enquanto o LED vermelho mostra quando ele está recarregando.
O formato do GT1 Pro é intra-auricular — ou seja, que entra no canal auditivo. Durante os testes, pude perceber que os fones são bastante seguros e não ameaçaram cair mesmo em movimentos mais bruscos, como corridas.
O isolamento passivo, por sua vez, é muito interessante e não te deixa ouvir muitos ruídos externos, e a fabricante ainda envia mais dois pares de ponteiras de silicone com tamanhos diferentes, para você escolher qual fica mais confortável.
Vale lembrar, também, que o GT1 Pro traz certificação IPX5, o que significa uma proteção básica contra respingos d'água. Na prática, ele deve aguentar suor ou uma chuvinha básica de leve, embora eu não arriscaria nesse último caso.
O estojo de carregamento também segue o mesmo design retangular com cantos arredondados do GT1 padrão. No entanto, por aqui temos um corpo consideravelmente maior devido ao seu tamanho de bateria maior que do irmão. Outra diferença entre os dois está na presença de quatro pontos de LED na região frontal da case, que serve para verificar a quantidade energia restante.
Na parte traseira da case temos apenas um conector microUSB para carregamento, solução mais lenta em relação ao USB-C presente em fones mais caros. Entretanto, até que isso não chega a ser um problema por aqui, pois o Haylou GT1 Pro é bem básico. Ainda assim, trata-se de um inconveniente para quem já tem carregadores USB-C em casa.
Na caixa, os fones da chinesa são acompanhados de apenas um cabo microUSB para USB-A, que pode ser conectado à porta USB de um computador ou em um adaptador de tomada compatível. Além das ponteiras extras que comentei acima, o manual de instruções também se encontra na embalagem, mas está disponível apenas nos idiomas inglês e chinês.
Conectividade
O Haylou GT1 Pro é compatível com Bluetooth 5.0 e pode ser pareado a celulares Android, iPhones (iOS), notebooks e computadores. A primeira conexão é muito simples, bastando retirar os fones do estojo para entrar no modo de pareamento. Durante os testes, conectei os earbuds a um Galaxy S20 e não tive problemas relacionados a instabilidade.
Além disso, consegui andar pela casa tranquilamente sem engasgos mesmo com até 10 metros de distância. Obviamente, ao colocar duas ou três paredes como obstáculo, as músicas começaram a “picotar”. No entanto, isso não chega a ser um problema por aqui, já que é uma limitação relativamente comum entre os fones de ouvido sem fio da fabricante.
Vale mencionar que a Haylou não disponibiliza um aplicativo para seus fones de ouvido, portanto não é possível personalizar as funções de toque do GT1 Pro, tampouco verificar a duração de bateria de cada earbud.
Qualidade de áudio e microfone
Bom, vamos ao que importa: a qualidade sonora. O Haylou GT1 Pro conta com um driver dinâmico de 7,2 mm de diâmetro, que promete graves presentes, e tecnologia Hi-Fi Stereo, este último para som de alta fidelidade. O resultado é surpreendente para a categoria mais básica, trazendo frequências geralmente equilibradas, semelhante ao do Redmi Airdots 2, embora traga um foco nos médios e agudos.
Em músicas mais agitadas, como Citizen Erased, da banda Muse, e Tragic Kingdom, de No Doubt, temos uma boa distinção dos instrumentos e vozes bem definidas. Infelizmente, os graves são completamente abafados pelos médios e agudos quando no volume máximo, algo que, particularmente, não me agrada. O Redmi Airdots 2, no entanto, traz batidas e baixos mais presentes.
Já em transmissões ao vivo na Twitch e vídeos sem músicas no YouTube, o GT1 Pro garante vozes claras e um delay bem baixo. O mesmo não posso dizer em jogos — títulos de ação como PUBG Mobile e Call of Duty Mobile possuem um atraso sonoro considerável.
Em relação ao microfone, o GT1 Pro é abaixo da média da categoria básica. Seja em ambientes internos ou externos, as vozes são metalizadas e bem abafadas. Para quem conversa muito em chamadas de voz e vídeo, os fones da Haylou não são os mais indicados.
Bateria e carregamento
Na bateria, o Haylou GT1 Pro é muito interessante. A Haylou promete quatro horas de reprodução de músicas, chegando a até 25 horas com o auxílio da case. O número é duas vezes maior que as 12 horas prometidas pelo GT1 padrão, mesmo com um estojo um pouco mais espesso.
Em um dos dias de teste, tirei os fones da case às 15h30 com a carga em 100%. Cerca de 18h20, após horas de músicas e transmissões ao vivo na Twitch, o GT1 Pro desligou. É possível realizar até 5,5 cargas com o estojo de transporte, dando um pouco menos das 25 horas prometidas pela empresa chinesa.
A case se carrega por meio da porta microUSB. Como esperado, a recarga não é rápida, levando quase três horas para completar os 100%. Os fones, por sua vez, demoram pouco mais de uma hora para chegar a 100% no estojo de carregamento.
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R$ 179,00Preço
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